Oscar Wilde, o autor do famoso “Retrato de Dorian Gray”, nasceu a 16 de outubro de 1854, em Dublin, na Irlanda. Escreveu várias novelas, poesia, contos infantis e obras teatrais, mas o único romance foi mesmo o que o catapultou para a fama. Filho de um médico e de uma escritora, cresceu rodeado de intelectuais. Converteu-se ao catolicismo e, entre 1874 e 1878, estudou na Magdalen College de Oxford, onde recebeu o prémio de poesia Newdigate. É por essa altura que funda o movimento estético “Dandismo”, originalmente “a arte pela arte”. Wilde considerava que a arte devia libertar o homem das suas preocupações mundanas e horrores naturais. Depois de licenciado, levou uma vida exuberante, mas nem por isso deixou de escrever ou de ser convidado para proferir palestras. Depois de passar pelos Estados Unidos e França regressa a Inglaterra, onde casa e tem dois filhos. Em 1891 publica a sua obra prima, “O Retrato de Dorian Gray”, continuando com a dramaturgia nos anos seguintes. Em 1895 enfrenta uma campanha difamatória contra si e, no mesmo ano, é condenado à prisão e trabalhos forçados por atentado ao pudor. Os custos do processo levaram-no à falência e, depois de sair em liberdade, vê-se sozinho e em absoluta desgraça. Morreu em Paris, vítima de meningite, a 30 de novembro de 1900.
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