Filipe Palas ou, simplesmente, Palas, vê-se como um “jovem quarentão” que ama a música. Desde muito cedo que foi influenciado pelos gostos musicais da irmã mais velha e também dos seus amigos que, durante os intervalos da escola, o foram ensinando a tocar guitarra.
Mais tarde, em conjunto com Miguel Macieira e José Figueiredo, formaram os Smix Smox Smux, que se transformou numa banda com algum impacto regional e nacional.
Formou ainda outro grupo, com uma vertente mais eletrónica, os Máquina del Amor, decidindo, mais tarde, tentar a sua sorte numa versão de cantautor, com alguns músicos convidados.
Recentemente, lançou um novo EP chamado “Tons de Pele”, que conta com cinco músicas, “meio-dia”, “bagaço “, “caos”, “oito” e “jogo exausto”, e também com uma curta-metragem.
Segundo o artista, este trabalho surgiu durante a pandemia e, depois de o apresentar ao seu produtor, o conceito foi sendo moldado até entrar no estúdio.
A curta-metragem apareceu porque todos os temas tinham em comum o isolamento, a depressão e o refúgio e, por isso, decidiram fazer com que os cinco vídeos fossem um só. A primeira parte desta curta-metragem, “Caos”, já pode ser vista em todas as plataformas, mas as restantes ainda estão por chegar, sendo lançada uma por mês.
Além desta novidade, estão previstos poemas em vários “cantos” da cidade de Braga. Palas conta que a ideia surgiu em conjunto com mais duas pessoas, com o objetivo de criar mais ruído à volta destes lançamentos. Com essa intenção, convidaram Adolfo Luxúria Canibal para escrever um parágrafo sobre cada música e são essas percepções que estão registadas nas cartas que vão ser espalhadas pela cidade.
O cantautor confessa que o primeiro impacto, por parte do público, tem sido positivo mas afirma também que, para ele, «se uma só pessoa gostar, já valeu a pena».