Mundo Pet

Os patudos “Destruidores”

Ter um companheiro de quatro patas é, realmente, uma experiência incrível! Mas… e quando eles destroem um brinquedo passado alguns segundos de o terem? Quando roem a nossa roupa? Quando fazem buracos no nosso jardim? Aí perdemos facilmente a paciência, tendemos a gritar e a responsabilizá-lo pelo que fez. Será essa a atitude certa? Claro que não…

Qual a razão desse comportamento? O que podemos fazer para o reverter?

Normalmente, estes comportamentos devem-se à falta de atenção ou ao acumular de energia. Os cães não têm a liberdade de andar por onde querem quando querem e, além disso, a probabilidade de permanecerem sozinhos em casa por muitas horas é grande não sendo assim possível gastarem a energia necessária. Além deste fator, sentirem-se sozinhos pode levá-los a quererem chamar a atenção e, daí, aparecerem comportamentos que para eles são naturais e não têm nada de mal, mas que nós consideramos problemas de comportamento por terem efeitos negativos. O ideal é conseguir reduzir o tempo que eles passam sozinhos em casa, levá-los mais tempo à rua para conviverem com outros cães e gastarem energias. Mas, se isto não for possível, é preciso encontrar outras formas de acalmar os comportamentos negativos e fazer com que sejam substituídos por ações positivas. Uma das principais medidas adotadas para reverter esta situação é enriquecer o ambiente com recursos adequados de forma a que o nosso companheiro tenha oportunidade de exercer os comportamentos naturais sem causar “estragos”. Se o patudo só destrói os móveis e objetos quando está sozinho em casa, a dica é deixá-lo restrito a um local no qual não há nada que ele possa estragar e, a par disso, enriquecer esse espaço com petiscos escondidos e brinquedos que o estimulem e que ele não consiga desfazer.

Algumas opções:

– Comedouros (kong)

– Bolinhas maciças

– Mordedores (kong)

 

No tempo que for possível estar com os nossos companheiros, o ideal é treinar com eles, dando-lhes reforços positivos sempre que eles obedecerem às nossas ordens e tentando não os reprimir de forma dura quando eles fazem algo menos correto. Assim, com algum tempo e paciência, eles vão começando a perceber o certo e o errado e, mesmo estando sozinhos em casa durante várias horas, dedicam-se a fazer o que os donos lhes mostram ser positivo.

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