A busca da felicidade é um objetivo humano fundamental e, em 2011, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução que reconhecia a felicidade com este propósito e onde pedia «uma abordagem mais inclusiva, equitativa e equilibrada do crescimento económico que promova a felicidade e o bem-estar de todos os povos». A 12 de julho de 2012, ocorreu a primeira conferência da ONU sobre Felicidade e a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução que decretou que o Dia Internacional da Felicidade seria assinalado todos os anos a 20 de março. A efeméride foi comemorada pela primeira vez em 2013. Contudo, a criação do Dia Internacional da Felicidade surge por sugestão do Butão, um pequeno reino budista localizado nos Himalaias que adota como estatística oficial a “Felicidade Nacional Bruta” em vez do Produto Interno Bruto (PIB). Com esta celebração, reconhece-se a relevância da felicidade e do bem-estar como objetivos e aspirações universais na vida dos seres humanos em todo o mundo e na importância do seu reconhecimento nos objetivos das políticas públicas. As Nações Unidas convidam todos os anos os Estados-Membros, organizações internacionais e regionais, bem como a sociedade civil, incluindo organizações não governamentais e indivíduos, a observar o Dia Internacional da Felicidade de forma adequada, inclusive por meio de atividades de educação e conscientização pública. Alguns estudos revelam que Portugal é um dos países mais infelizes da Europa. Numa escala de 0 a 10, Portugal apresenta uma avaliação média de felicidade de 5,1, cotando-se inclusive como o terceiro país europeu com maior uso de antidepressivos.