Quando soubemos que a Ana Garcia Martins vinha a Braga, quisemos de imediato entrevistá-la. A Ana – ou “Pipoca Mais Doce” – é um daqueles casos que se “ama” ou “odeia”. Há quem lhe elogie o sarcasmo, há quem lhe aponte o dedo à frontalidade. Há quem diga que ultrapassa limites, há quem se queixe que ultimamente está mais retraída.
Não podemos agradar a todos, já sabemos. E por muito bem que façamos determinada coisa, havemos sempre de merecer a crítica de alguém. Ainda assim, se há coisa que ninguém pode apontar à Ana é falta de “fibra”. Tudo o que tem e é, conquistou a pulso. Trabalhou muito para ser – mesmo que não fosse esse o seu objetivo – uma das mulheres mais influentes do país, como aponta o site “Executiva”. Esse mérito ninguém lho pode tirar.
Não sei se sou feminista – tenho muitas dúvidas sobre as acepções atuais desta palavra –, mas acredito na igualdade de direitos e de oportunidades. Espero que um dia o meu sonho seja uma realidade para todas as pessoas, independentemente do seu género. Temos, portanto, uma edição mais feminina, em homenagem às muitas mulheres que não desistem de fazer valer os seus direitos e valor. Temos a Ana, mas também a Beatriz, a Catarina, a Emma e outras mulheres talentosas que nos falam de filmes, livros, receitas, projetos, redes sociais, psicologia ou infância.
Flávia Barbosa
Diretora de Informação