José Maria Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro do ano 1845, na Póvoa de Varzim. Foi um escritor, advogado e jornalista português de fama internacional, destacado pelas suas obras carregadas de críticas sociais e psicológicas da sociedade portuguesa.
Em 1867, uma vez finalizados os seus estudos de Direito na Universidade de Coimbra, Eça de Queiroz deu os seus primeiros passos no mundo literário com os seus trabalhos publicados na Gazeta de Portugal, compilados postumamente no livro Prosas Bárbaras (1903). Em 1871, o escritor foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino.
Anos mais tarde ingressou na carreira diplomática, sendo nomeado cônsul de Portugal em Havana. Entre os anos 1874 e 1878 foi transferido para a Inglaterra, onde exerceu o cargo de cônsul em Newcastle e Bristol, período tido como um dos mais produtivos da sua carreira literária. Posteriormente mudou-se para Paris, onde exerceu o cargo de cônsul de Portugal. Entre as suas obras mais famosas encontramos: O Primo Basílio (1878), O Mandarim (1880), A Relíquia (1887), Os Maias (1895) e O Crime do Padre Amaro (1875).
Eça de Queiroz faleceu na sua casa em Neuilly-sur-Siene, na França, no dia 16 de agosto de 1900. As suas ideias estão fortemente marcadas pelo retrato crítico, irónico e satírico sobre a condição humana. Atualmente é considerado o melhor escritor português de romances realistas do século XIX.