Inteligência
Investigadores da Universidade de Toronto, no Canadá, realizaram uma experiência com 144 crianças e concluíram que os miúdos que participaram em grupos com aulas de música exibiram aumentos de QI e melhor desempenho académico. Novas pesquisas também mostram que o cérebro dos músicos é desenvolvido de tal forma que os deixa mais alertas, dispostos a aprender e calmos.
Exercício Relaxante
O Instituto Max Planck descobriu que realizar esforços físicos ao som de música é menos cansativo. Numa série de experiências, investigadores monitorizaram diversas variáveis do comportamento do corpo de voluntários que se exercitavam ao som de algum tipo de música. Depois, a equipa analisou os dados e constatou que os músculos dos participantes consumiam menos energia quando as pessoas se exercitavam ao som de música do que quando o faziam sem banda sonora.
Música abre carteiras
Uma pesquisa feita pela Universidade Bretagne-Sud, na França, mostra que, em bares, aumentar o volume da música eleva o consumo de álcool. Já em lojas de flores, músicas românticas provocam um aumento das vendas.
Metallica em todo o mundo (literalmente)
Os Metallica integram o livro do Guinness por terem sido a primeira banda musical a atuar em todos os continentes do planeta Terra. O recorde foi estabelecido em dezembro de 2013, num concerto realizado na Antártica. Assistiram 120 cientistas, alguns felizardos que venceram um concurso e cerca de 300 pinguins que estavam pelas redondezas. O espetáculo teve a duração de uma hora, incluiu dez temas da banda e foi adaptado às condições do território para não prejudicar o ambiente frágil do continente.
A Música Mais Longa da História
O nome da canção mais longa é “As Slow As Possible”, traduzida como: “Tão Lento Quanto Possível”. Esta música foi composta por John Cage, demorou cerca de 18 meses para ter as três primeiras notas escritas e dizem que o compositor não a terminou. A música está a ser tocada através de um órgão e o início da apresentação começou a 5 de setembro de 2001, na igreja de S. Burchardi, em Halberstadt, Alemanha. A ideia dos organizadores da “música mais longa” é que ela seja tocada exatamente durante 639 anos.
Música é o melhor remédio
Cientistas da universidade de McGill, no Canadá, concluíram que a música aumenta a produção de imunoglobulina A e glóbulos brancos pelo corpo, responsáveis por atacar bactérias e outros organismos invasores. Além disso, escutar música reduz os níveis de cortisol (a hormona do stress) e aumenta os níveis de oxitocina (a hormona do bem estar).
ADN Musical
De acordo com um estudo realizado por investigadores da Universidade de Helsinki, ter um bom ouvido para a música pode estar ligado ao ADN. Na experiência foram analisados os genomas de 767 pessoas de 76 famílias diferentes, conhecidas pela habilidade auditiva aguçada. No fim, os cientistas constataram a presença de certos genes no ADN de várias pessoas que favoreceriam a deteção de determinados sons.
A Favorita
Investigadores da Universidade da Carolina do Norte concluíram que ouvir a sua música favorita ativa uma região do cérebro diferente daquela que é estimulada quando escutamos qualquer canção. Numa experiência com 21 pessoas, os cientistas verificaram que ouvir músicas abre o circuito neuronal nos dois hemisférios. Porém, ouvir a música favorita desencadeia atividade no hipocampo, região do cérebro responsável pela memória e emoções vinculadas à socialização.
Gosto Musical
O gosto musical das pessoas tende a transformar-se ao longo da vida. Um estudo sobre o tema foi desenvolvido por investigadores da universidade de Cambridge e, com base em dados fornecidos por cerca de 300 mil pessoas durante 10 anos, os cientistas concluíram que, enquanto os adolescentes procuram estilos mais intensos, os adultos tendem a procurar sons mais sofisticados e despretensiosos. As mudanças de objetivos pelas quais as pessoas passam durante a vida, com influência nas preferências musicais, seriam a razão para isso.
Energia
Cientistas da Universidade Queen Mary, de Londres, descobriram que os painéis solares, quando expostos às vibrações sonoras geradas por canções de rock ou música pop, produzem até 40% a mais de energia. Segundo os cientistas, o fenómeno acontece porque este tipo de música produz uma frequência que afeta positivamente hastes de óxido de zinco presentes nesses painéis.