A morte do nosso companheiro pode levar-nos a um processo de luto idêntico ao falecimento de um familiar ou amigo, dependendo da relação que é criada entre o animal e o dono.
No entanto, apesar da intensidade que este processo pode ter para os donos, é ainda algo pouco valorizado e aceite na nossa sociedade, o que pode tornar esta situação ainda mais difícil para a pessoa em questão.
Algumas dicas para lidar e ultrapassar a morte do nosso animal de estimação:
– Desculpabilizarmo-nos, perceber que a culpa não foi nossa, mesmo que a decisão tenha sido do próprio dono (eutanásia);
– Ajustar-se às mudanças e retomar, aos poucos, a vida normal;
– Partilhar os pensamentos e as emoções;
– Respeitar e aceitar o processo de luto e de dor;
– Adotar outro animal pode ajudar ou não, só deve acontecer quando nos sentirmos preparados e não para tentar substituir o que partiu;
– Procurar um psicólogo pode ser uma ajuda;
– Encontrar atividades para ocupar o tempo que anteriormente era dedicado ao animal.
Conseguir adaptar a nossa rotina diária sem o nosso companheiro é complicado, mas é possível!
O importante é aceitar a perda, saber que o animal foi feliz enquanto viveu e que tudo foi feito para que a sua vida fosse boa. Tal como com as pessoas, ninguém substitui ninguém, nenhum animal pode substituir outro que já partiu.
É preciso saber fazer o luto e, só depois, trazer um novo “amigo” para as nossas vidas, para ocupar o seu próprio lugar e não o de outro.