União de Freguesias dá prioridade à área social
Com um orçamento a rondar os 700 mil euros anuais, a União de Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário tem privilegiado a área social e a resolução de situações que afetam o quotidiano da população.
“Muito mais importante do que fazer grandes obras é servir as pessoas”, realça a presidente da Junta, Estela Veloso.
Do total do orçamento, o executivo tem canalizado cerca de 20 mil euros para a área social. Em 2021 é de esperar um ligeiro reforço deste montante, uma vez que, diz a autarca à Revista Minha, a crise pandémica de Covid-19 está a refletir-se no tecido social das duas freguesias, havendo cada vez mais famílias de Calendário e Famalicão a pedir apoio à Junta. O apoio é concedido através da Associação Dar as Mãos, mas a União de Freguesias trabalha também em articulação com a Refood, as Conferências Vicentinas das paróquias de Calendário e de Santo Adrião-Famalicão, entre outras associações. Cerca de 150 famílias estão a receber ajuda por intermédio destas coletividades.
“Mesmo com o problema da Covid-19, nunca deixamos de ter as portas abertas”, nota Estela Veloso.
Este ano, a Junta transferiu para a ação social a verba (aproximadamente 20 mil euros) que era investida no passeio sénior, o qual não se realizou devido à pandemia e costumava juntar cerca de 800 pessoas.
Por outro lado, algumas associações abdicaram do subsídio de 2020 a favor de outras coletividades que estão a apoiar quem necessita.
No orçamento do próximo ano, a União de Freguesias tenciona não só reforçar a verba para a ação social como também concluir os projetos pendentes.
“Não vai ser um ano de muitas obras, mas um ano de muita dedicação às pessoas”, garante a autarca.
Dois parques verdes em perspetiva
A Junta tem a ambição de, até ao fim do presente mandato (terceiro trimestre de 2021), criar um parque de lazer junto ao rio Pelhe com ligação pedonal ao apeadeiro de Barrimau e ao parque da Devesa em Famalicão. “O espaço é da Câmara, estamos a insistir no sentido de juntos levarmos para a frente este projeto”, diz Estela Veloso.
A União de Freguesias tenciona também criar um parque de merendas no Monte do Facho junto à capela de Santa Catarina. Uma obra mais fácil de executar, pois só é necessário limpar um terreno e colocar mesas e bancos.
Até ao fim do mandato o executivo pretende ainda repavimentar arruamentos que receberam a rede de gás.
Na freguesia de Famalicão, a Junta tem em curso uma obra de retificação de passeios na urbanização do Vinhal, orçada em 35 mil euros e que deverá ficar concluída até ao final do ano.
Nos últimos anos, uma das grandes conquistas da Junta foi o Auditório da União de Freguesias, situada num edifício na Avenida de França, no limite das duas freguesias. Aberto em 2018, tem capacidade para cerca de 200 pessoas e serve para as reuniões da Assembleia de Freguesia e para atividades das associações. As duas freguesias têm cerca de 70.
Estela Veloso destaca também o monumento aos ex-Combatentes e o arranjo da respetiva praça junto às Finanças, em 2018, a abertura da Rua Nossa Senhora da Vitória, que serve o Centro Escolar Dr. Nuno Simões, a rua de acesso ao Lar, e a pavimentação em betuminoso das ruas circundantes do hospital.
Separação à vista?
Unidas desde 2013, por força de uma reforma administrativa polémica aplicada em nome da contenção financeira no país, as freguesias de Vila Nova de Famalicão e de Calendário são as mais populosas do concelho e têm uma atividade económica assente essencialmente no comércio, serviços e indústria. Quando se iniciou o processo de agregação de freguesias e se colocou a possibilidade de fundir as duas Juntas de Freguesia, houve muitas vozes discordantes nestas duas localidades. “Achávamos que não se justificava, que não havia necessidade de juntar as duas freguesias, porque a freguesia de Calendário já tem mais de 10 mil eleitores e a freguesia de Famalicão um pouco menos, cerca de 9 mil”, lembra Estela Veloso.
Recentemente, a Assembleia de Freguesia aprovou uma proposta no sentido de desfazer a União, depois de o Governo ter anunciado a possibilidade de reverter a fusão de freguesias antes das eleições autárquicas de 2021. As duas freguesias têm cerca de 25 mil habitantes (Famalicão 12 mil e Calendário 13 mil), num concelho onde residem cerca de 140 mil pessoas. A freguesia de Vila Nova de Famalicão confunde-se com a própria cidade, onde a Junta pouco intervém, uma vez que a Câmara Municipal assume a grande maioria das intervenções. “A nossa atividade em Famalicão é muito reduzida em comparação com Calendário. A maior parte das obras é feita pela Câmara Municipal. Mas trabalhamos muito bem e estamos muito unidos”, nota a autarca. A Junta funciona em instalações próprias em Calendário e na cidade de Famalicão. O edifício em Calendário é partilhado, desde 2017, com um posto dos CTT e um Espaço do Cidadão. Estas duas valências constituem uma mais-valia para a freguesia e sobretudo para a população que passou a dispor de mais serviços de proximidade.
“Sinto que as pessoas estão muito satisfeitas. E não só as de Calendário, porque 55 por cento da população de Famalicão vem aqui, fica-lhes mais próximo e é mais fácil de estacionar”, declara a presidente que faz um balanço “muito positivo” de três anos da presença dos Correios e do Espaço do Cidadãos em Calendário. Nas instalações em Famalicão, na Rua Adriano Pinto, onde está o Palacete Barão da Trovisqueira, funcionam os serviços administrativos e o apoio social.
De olhos postos no terceiro mandato
Estela Veloso, eleita em 2013 pela coligação PSD/CDS-PP, revela que vai recandidatar-se ao terceiro e último mandato. Antes de ser presidente da União era funcionária da Junta de Freguesia de Calendário. “Já concluí 40 anos de serviço na Junta de Calendário”, precisa a autarca, que está a tempo inteiro na Junta e conhece bem a freguesia de Calendário, a cidade de Famalicão e a realidade que se vive nestes territórios. Estela Veloso, 59 anos, esteve sempre ligada a movimentos da paróquia (pertence a um grupo coral e foi dirigente do movimento escutista católico) e encara o trabalho que executa na Junta como uma “missão”.
O executivo é formado por cinco autarcas. Estela Veloso é a única mulher. “É muito fácil de trabalhar com este grupo. Temos duas pessoas de Famalicão e três de Calendário, entendemo-nos muito bem”, garante. A presidente, o tesoureiro e o vice-tesoureiro são de Calendário, o secretário (que está com a ação social) e o vogal são de Famalicão. O executivo conta com o apoio de cinco administrativos, (três nas instalações de Calendário e dois em Famalicão) e dois cantoneiros.
Placas toponímicas renovadas
A Junta da União de Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário vai proceder à substituição das placas toponímicas no seu território. As placas antigas mostram já marcas de desgaste e, então, a autarquia decidiu inscrever no seu orçamento um valor “generoso” (cerca de 3 mil euros) para executar esta competência. Neste processo de renovação poderá haver também a colocação de novas placas por força de loteamentos novos que foram surgindo. A atribuição de um nome a uma rua ou a outro espaço público carece de uma aprovação do Conselho de Toponímica do Município, onde estão representadas várias entidades. “Mesmo tendo-nos dado esta competência da atribuição de nomes, é sempre de acordo com esta Comissão”, esclarece a presidente da União de Freguesias, Estela Veloso. Cada freguesia terá o seu brasão colocado nas placas toponímicas. As placas têm o fundo a azul e as letras e o brasão pintados de branco.
Paróquia de Santo Adrião focada na caridade e partilha
A Paróquia de Santo Adrião (Famalicão) tem três centros de culto: a Antiga Matriz, a Matriz Nova e a capela de Santo Adrião, numa parte menos urbanizada. Atualmente, devido à pandemia de Covid-19, todas as celebrações decorrem na Nova Matriz, excepto algumas cerimónias fúnebres que têm lugar na Antiga Matriz.
O padre Francisco Carreira está à frente dos destinos da paróquia de Santo Adrião há 13 anos e refere que os paroquianos “têm correspondido” às dinâmicas pastorais, embora se sinta alguma dificuldade a nível da relação, do encontro.
Apesar da pandemia de Covid-19, quase todos os grupos e movimentos da paróquia têm-se reunido presencialmente, procurando não deixar esmorecer a sua missão que este ano pastoral vai centrar-se particularmente no fomento e prática da caridade, como desafia o programa pastoral da Arquidiocese de Braga.
Segundo o sacerdote, um dos movimentos mais ativos tem sido a Conferência Vicentina que continua a reunir-se todas as semanas e a desenvolver regularmente a sua atividade muito concreta de auxílio aos mais necessitados. Aliás, a equipa está a pedir aos restantes movimentos paroquiais que apadrinhem uma família ou uma causa durante um determinado período de tempo, por exemplo um ano, para que assim também se envolvam na dinâmica da cultura da caridade e da partilha e possam também conhecer o que se está a passar a nível dos mais frágeis na comunidade.
Além dos Vicentinos, a paróquia de Santo Adrião tem o Agrupamento de Escuteiros, o grupo da Associação de Guias de Portugal, a Confraria das Santas Chagas, a Pastoral Familiar, a Catequese, agentes da Liturgia. Recentemente, no sentido de dar apoio nas igrejas a nível de prevenção da Covid-19, criou equipas de acolhimento para cada Eucaristia.
A paróquia de Santo Adrião vai procurar também “incrementar e fazer nascer” mais grupos Semeadores de Esperança, numa resposta ao desafio lançado pela Arquidiocese de Braga.
A catequese iniciou a 8 de outubro para todos os escalões, embora não com a frequência “necessária”. Em vez de ser semanal, a formação acontece de 15 em 15 dias.
“Estamos a tentar trabalhar com os pais e ajudá-los a desenvolver em casa essa capacidade da educação da fé nos 15 dias em que os filhos não vêm à catequese”, diz o sacerdote à Revista Minha, referindo que pandemia veio consciencializar mais para a importância da “igreja doméstica”.
“Se calhar estávamos um pouco adormecidos naquilo que é a consciência da igreja doméstica e a pandemia alertou-nos para isso, a Igreja é se for também Igreja na família, porque se a família não desenvolver em si aquilo que são as características da Igreja muito provavelmente depois na família terá mais dificuldades. Nós precisamos de ajudar as famílias a desenvolver essas características do ser Igreja, que é uma Igreja orante, caritativa, de comunhão, justa, que trabalha as questões da ecologia.
É importantes que estas dimensões sejam desenvolvidas na família”, assinala o padre Francisco Carreira.
Creche Mãe
No plano social, a paróquia tem a funcionar em pleno a Creche Mãe Patronato da Sagrada Família – Centro Social e Paroquial de Santo Adrião, cumprindo todas as regras emanadas pelas Direção Geral da Saúde.
A instituição viu-se obrigada a assegurar mais equipamentos de proteção individual para os seus colaboradores e produtos de higienização, o que trouxe um acréscimo de custos.
Nos dois polos da Instituição existem 12 salas por onde se distribuem 257 crianças. A creche tem seis salas com 78 meninos e meninas, o pré-escolar tem quatro salas com 99 crianças e os dois Centros de Atividades de Tempos Livres funcionam com 80 crianças.
Museu de Arte Sacra
Na paróquia destaca-se ainda o Museu de Arte Sacra instalado na Capela da Lapa, ao Largo Tinoco de Sousa, que está aberto duas vezes por semana (às terças-feiras, das 10h00 às 13h00, e às quintas, das 14h30 às 17h00). A entrada é livre.
Inaugurado em 1997, este museu apresenta um acervo de arte sacra cristã de caráter devocional e litúrgico proveniente principalmente da Paróquia de Santo Adrião. Os objetos museológicos são datados entre o século XVIII e XX.
Festa do padroeiro
A paróquia celebra a festa do padroeiro, Santo Adrião, no primeiro fim de semana de outubro. Este ano, a festividade foi mais contida do que o habitual devido ao risco de contágio pelo novo coronavírus.
“Além de celebrarmos a eucaristia em honra de Santo Adrião, fazíamos também um almoço-convívio partilhado com a comunidade. Este ano não foi possível porque não se pode juntar pessoas, e isso dificulta a pastoral porque se torna tudo mais distante”, refere o pároco.
Paróquia de Calendário tem dinâmica dominical “muito grande”
Na paróquia de Calendário, cujo patrono é S. Julião, também há três espaços de culto: a igreja paroquial, a igreja de S. Miguel-o-Anjo e a Capela de Nossa Senhora de Fátima.
O padre Jorge Carneiro Ferreira salienta que são centros “com diferenças entre si”, até pelo tamanho e localização, mas todos acolhedores e dinâmicos. “A dinâmica dominical em Calendário é muito grande”, realça.
As celebrações eucarísticas presenciais com fiéis foram retomadas no dia 31 de maio, cumprindo as restrições emanadas pela Direção Geral da Saúde e pela Conferência Episcopal Portuguesa, e o sacerdote não se queixa do nível de participação, dentro da anormalidade deste tempo.
“Não é que os centros de culto encham, até porque eles tiveram uma redução drástica por causa da pandemia, mas temos quase sempre os lugares preenchidos”, salienta o pároco de Calendário.
A assiduidade dos fiéis nas celebrações é um tema que tem vindo a ser debatido no seio dos movimentos da paróquia e numa primeira análise deu para tirar uma conclusão: “Temos aqueles que querem estar. Há um núcleo que está sempre e outro vai sendo mais volátil, mediante alguns interesses particulares, nomeadamente se tem intenção de missa ou não, se é dia festivo ou não”, adianta o sacerdote.
As celebrações que aconteciam na igreja de S. Julião passaram para o salão paroquial, que fica ao lado, para se poder acolher mais pessoas.
Antes da pandemia havia cerca de 800 cadeiras, agora só são disponibilizadas 172 para manter o distanciamento de dois metros.
“Tivemos uma redução drástica naquilo que é a capacidade do salão”, observa o padre Jorge Ferreira.
O pároco de Calendário recorda que nas primeiras celebrações após a reabertura das igrejas não foi fácil convencer alguns fiéis a cumprir as regras de higienização e distanciamento social. Houve mesmo reações de indelicadeza às orientações dos elementos das equipas de acolhimento.
“Só o facto de terem de ocupar a igreja da frente para trás, por ordem de chegada… foi muito complicado”, disse à Revista Minha o sacerdote, referindo que hoje, passados mais de seis meses do início da pandemia, as pessoas estão mais sensibilizadas e aceitam as regras.
Quanto ao envolvimento na dinâmica pastoral, o sacerdote diz que não se pode queixar, pois em Calendário há muitas pessoas a colaborar, desde zeladores, sacristães, acólitos, leitores, ministros extraordinários da comunhão, equipas de acolhimento, grupos de jovens, grupos corais, Escuteiros, movimento Legião de Maria, Conferência Vicentina, Grupo de Lectio Divina, Confraria de Nossa Senhora dos Remédios e Almas, Pastoral Familiar, comissões de obras.
As celebrações nos três centros de culto são solenizadas por sete grupos corais (dos quais dois infanto-juvenis) e por um grupo de senhoras sem acompanhamento de instrumentos musicais.
O padre Jorge Ferreira salienta, em particular, o trabalho da Conferência Vicentina de Calendário que tem procurado responder prontamente às situações de carência notórias na comunidade.
“Se houve equipa na paróquia de Calendário que não parou mesmo no tempo de confinamento foi a Conferência Vicentina. A minha preocupação é que eles consigam socorrer as necessidades das pessoas e que tenham o necessário para as socorrer”, nota.
Sacerdote há dez anos, Jorge Ferreira já passou por oito paróquias (dos arciprestados de Cabeceiras de Basto, Amares e Famalicão) e refere que os problemas são comuns às paróquias rurais e urbanas, a dimensão é que é diferente. Um dos problemas é a saída, por várias razões, de jovens dos movimentos, o que se reflete nas dinâmicas pastorais.
Centro Social mantém equilíbrio financeiro
Em Calendário há quatro anos, o padre Jorge Ferreira tem ainda a missão de orientar o Centro Social de Calendário, que é da paróquia e funciona atualmente com as valências de Creche, Jardim de Infância, CATL e Lar Residencial, Centro de Dia e Apoio Domiciliário.
A Creche tem quatro salas com um total de 60 crianças, o Jardim de Infância três salas (dos 3 aos 5 anos) com 75 crianças e o CATL tem duas salas frequentadas por 104 crianças.
O lar residencial acolhe 63 utentes e o centro de dia, que abriu há seis anos, recebe 30 utentes. A valência de apoio domiciliário presta serviço a meia centenas de pessoas.
Fundado em 1983, o Centro Social tem atualmente 104 colaboradores. Segundo o sacerdote, o centro está a funcionar normalmente, dentro das novas regras decretadas pelas autoridades de saúde.
Os cuidados de higienização sempre existiram na Instituição, mas com o surgimento da pandemia de Covid-19 houve um aumento da despesa com aquilo que são os equipamentos de proteção individual. Só para luvas não chegam 800 por semana.
Apesar das despesas agora serem maiores, a Instituição tem conseguido equilibrar as contas. “Com alguma dificuldade, estamos a tentar não ultrapassar muito o orçamento que tínhamos o ano passado. Aposta-se mais numas coisas e menos noutras”, diz.
O governo da paróquia é assegurado pelo Conselho Económico e pelo Conselho Pastoral, presididos pelo padre Jorge Ferreira que conta ainda com o apoio do padre Adelino Costa, de 82 anos, natural de Calendário e que colabora na paróquia há 38 anos. Foi um dos promotores do desenvolvimento da igreja de S. Miguel-o-Anjo. É o presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte.
Poesia em cada canto da cidade
Visitar o centro de Famalicão, terra onde Camilo Castelo Branco viveu e faleceu, é ir também ao encontro com a poesia.
Vários painéis espalhados por ruas, praças e jardim divulgam poemas de dezenas de poetas como, entre outros, Camilo Castelo Branco, Júlio Brandão, Sophia de Mello Breyner, José Régio, Mutimati, Viriato da Cruz, Rosália de Castro, Pablo Neruda.
Trata-se da iniciativa “A Poesia Invade a Cidade”, promovida pela Associação Dar as Mãos, em parceria com o Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, a Associação de Pais da Escola Júlio Brandão, o Centro Artístico a Casa ao Lado, a Biblioteca Municipal e a instituição Piratiarte.
O projeto pretende promover a literacia na rua e sensibilizar os diferentes públicos para um melhor conhecimento da literatura famalicense, nacional, dos PALOP e universal.
Os painéis estão no Jardim D. Maria II, Parque da Juventude, Estação da CP inativa, Jardim 9 de Abril (junto à Antiga Matriz), Parque da Devesa, Avenida Narciso Ferreira, Rua Luís Barroso (junto ao Posto de Turismo), Parque de Sinçães, Rua Direita, Jardim 1.º de Maio, Rua Manuel Pinto de Sousa (junto à Casa da Juventude), Alameda Cardeal Cerejeira (junto à Matriz), Rua S. João de Deus (junto aos CTT) e Praça Álvaro Marques.
As nossas sugestões
No território da União de Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário não faltam atrativos para uma visita mais demorada, desde o património edificado até ao património natural, passando pelas tradições, a cultura e a gastronomia. A nível de património deixamos algumas sugestões:
Famalicão
Igreja Matriz Velha
Surgiu da fusão da Capela de Santa Maria Madalena e a Capela do Santíssimo Sacramento, edificada em 1540. Foi objeto de diversas ampliações e restauros ao longo do tempo.
Capela de Nossa Senhora da Lapa e edifício da Lapa
A Capela foi construída nos anos 70 do séc. XVI sob a invocação de São Sebastião, tendo posteriormente sido dedicada a Nossa Senhora da Lapa. Neste templo está instalado o Museu de Arte Sacra.
O edifício da Lapa foi construído para acolher o Hospital da Misericórdia que funcionou até 1964. Atualmente é a sede da Universidade Lusíada.
Casa da Cultura
É um dos edifícios historicamente mais significativos de Famalicão. Foi até 1880 o edifício dos Paços do Concelho. Também já serviu de Cadeia e de Albergue. Atualmente, é a sede do Departamento de Cultura e Turismo e de Educação e Desporto e o Gabinete das freguesias do Município.
Paços do Concelho
Foi inaugurado em 1961 e é atualmente considerado o ex-libris da cidade e do concelho. A sua construção, a partir de um projeto do arquiteto Januário Godinho, foi feita na sequência de um incêndio, ocorrido em 1952, que destruiu completamente o antigo edifício dos Paços do Concelho, construído em 1880.
Palacete Barão da Trovisqueira
Foi mandado construir na segunda metade do século XIX. O Barão da Trovisqueira, proprietário do imóvel, recebeu neste palacete o rei D. Pedro V, o rei D. Luís I e a rainha D. Maria Pia. O edifício já foi ocupado pela Escola Comercial e Industrial de Famalicão, Tribunal de Vila Nova de Famalicão, entre outros serviços. Em 1988 foi adquirido pela Câmara Municipal que posteriormente ali instalou o Museu Bernardino Machado.
Capela de Santo Adrião
Terá sido edificada no século XVI (tem um retábulo que remonta a essa data). Por motivo da construção da linha férrea, foi deslocada do seu primeiro local na década de 1870.
Edifício da Fundação Cupertino de Miranda
É um dos ex-libris da cidade. Foi inaugurado oficialmente a 8 de dezembro de 1972. Distingue-se pelo revestimento azulejar e estrutura helicoidal da torre com 10 pisos, 21 salas e 34 metros de altura.
Calendário
Igreja Paroquial de S. Julião
A sua construção iniciou-se no século XVI, mas só ficou concluída no século seguinte. A frontaria da igreja é em pedra, sendo parte dela revestida a azulejo. No interior do templo, destaca-se o altar-mor em talha dourada muito trabalhado, fazendo jus ao estilo Barroco.
Igreja de S. Miguel-o-Anjo
Veio substituir a velha capela que foi construída em 1958 e demolida em 2003. Situada numa zona alta de Calendário, perto do Castro de S. Miguel, é um dos três centros de culto da paróquia.
Capela de Santa Catarina e Coretos
Edificada em granito, possuiu um pequeno átrio suportado por duas colunas, sendo a capela rodeada por uma série de sobreiros seculares. No altar, em madeira, está a imagem da santa.
Castro de São Miguel-o-Anjo
É um Imóvel de Interesse Público desde 1990. Na plataforma central do castro notam-se ainda alguma pias cavadas no granito do chamado Penedo da Moura. Reza a lenda que existia neste penedo uma moura encantada.
Jorge Oliveira
Jornalista