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Dstgroup oferece 50 computadores e serviço de internet a alunos carenciados

O Agrupamento de Escolas Sá de Miranda (AESM), em Braga, recebeu do dstgroup 50 computadores portáteis novos destinados a alunos carenciados daquele agrupamento de escolas. A doação inclui ainda a oferta de serviço de Internet, que será assumido durante os próximos quatro meses pelo grupo liderado por José Teixeira.

“A desigualdade no acesso dos alunos ao ensino à distância tem estado em debate desde o início da pandemia, por incrementar ainda mais a vulnerabilidade das famílias de condições socioeconómicas mais desfavorecidas. No AESM essa realidade fez-se sentir com forte acuidade, porque muitos dos alunos são oriundos de famílias de baixos rendimentos. Com o arranque do ensino à distância, o agrupamento constatou que a maioria das tarefas escolares não estavam a ser realizadas por falta de equipamento informático, pelo que a direção do AESM contactou parceiros e entidades locais, no sentido de solicitar apoio para minimizar a extensão do problema”, explica o dstgroup em comunicado.

O grupo percebeu o impacto que a ausência de material adequado teria nos alunos e por isso disponibilizou de imediato 50 portáteis novos para os alunos identificados pelos professores e diretores de turma. Para além dos computadores, o dstgroup disponibilizou ainda a instalação de fibra ótica para acesso à internet aos que não tinham acesso, tendo ainda fornecido alguns hotspots para eventuais necessidades adicionais. O serviço de internet é inteiramente gratuito nos próximos quatro meses e todas as despesas são diretamente debitadas pela Vodafone ao dstgroup.

A entrega oficial do equipamento informático decorreu na semana passada, no auditório da Escola Sá de Miranda, de forma faseada, para se salvaguardarem as medidas de segurança necessárias e exigidas pelas circunstâncias que atualmente se vivem.

“Este apoio é mais um testemunho do papel que cabe às empresas e, de uma forma geral, à sociedade civil em ser parte da solução na resolução dos problemas que aparecem em crises desta dimensão. É nosso entendimento que os governos das Câmaras e o Governo Central têm um dever para com os seus concidadãos, mas é igualmente verdade que, a par de muitos que nada têm e dão o seu esforço pessoal, a economia e as empresas que o podem fazer, devem acudir e ser solidários”, explicou José Teixeira, presidente do dstgroup.

O responsável salientou ainda que há várias formas de ajudar quem mais precisa e que os liceus ou universidades que permitiram aos empresários serem o que são hoje certamente poderão beneficiar das suas ajudas.

“Quando as empresas não têm trabalho, podem utilizar o tempo de paragem apostando em formação à distância para os seus trabalhadores. Há sempre possibilidade de recorrer à formação adicional que, por certo, aumentará a competitividade das empresas. Esta atitude dos que podem, e muitos podem, contribuiria para «aliviar» o peso do Estado Central, que assim teria mais recurso para acudir à educação, à cultura, à saúde e à economia dos mais frágeis. Fazemos o que fazemos e apelamos aos que podem para nos seguirem ou, se puderem, fazerem ainda mais, por uma espécie de ética da responsabilidade e de ética da convicção, bem defendida por Max Weber: «Devemos responder a este chamamento moral»”, acrescentou.

 

 

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