O número de nascimentos em Portugal atingiu o valor mais elevado dos últimos sete anos no primeiro trimestre de 2019. Ainda assim, estes números não abafam o que está para trás: em 2018, Portugal teve a quarta taxa de natalidade mais baixa da União Europeia. Uma grande percentagem das mulheres torna-se mãe “tarde”, muitas vezes na casa dos trinta anos. Esta maternidade tardia tem várias implicações e uma delas é a maior propensão a perdas gestacionais. Não é a única razão para isto acontecer: estas perdas não são um fenómeno raro e, por vezes, nem a ciência as consegue explicar. É um tema difícil – ainda tabu? –, mas que precisa de ser abordado: é dele que falamos este mês. Que impacto tem uma perda gestacional para o casal? E o pai, como reage? Como é feito o luto de um bebé tão desejado?
Em março damos também as boas-vindas a duas novas colaboradoras: Helena Mendes Pereira, curadora de arte e escritora, e Carina Meireles, consultora financeira. Temos a certeza que o irão brindar com textos pertinentes e que o farão refletir.
Como habitualmente, também há dicas ecológicas e sobre animais, boas receitas e muita cultura. Feliz primavera e boas leituras!
Flávia Barbosa
Diretora de informação