É inevitável: por esta altura ouvimos várias pessoas dizer que “2020 é que vai ser”, “2019 foi um ano para esquecer”, que vão “passar um pano sobre o passado” e reescrever o futuro (ou presente?) de forma mais brilhante e inesquecível.
O novo ano não tem de ser sinónimo de grandes expectativas – muitas vezes irrealistas – e de mudanças abissais que, frequentemente, por não se concretizarem, conduzem a frustração e ansiedade. Proponho-lhe um exercício: trace um plano, cinja-se às coisas que lhe cabe a si mudar, agradeça todas as aprendizagens e faça por cuidar daquilo que já existe. Não desperdice demasiadas energias no que está para vir, corre o risco de esquecer e ignorar o bom que já tem.
Nesta edição falamos-lhe de pequenas mudanças que estão ao alcance de todos. Também lhe trazemos muita arte e cultura com uma grande entrevista ao escritor Mário Cláudio e uma reportagem com a Sinfonietta de Braga. Continuamos preocupados com os problemas do dia a dia, por isso fomos tentar perceber o que se passa com o arrendamento em Braga.
Não esquecemos as alterações climáticas, por isso estivemos à conversa com os mais jovens para perceber como estão a proteger o planeta.
Espero que aprecie este número e desejo-lhe um Feliz Ano Novo!
Flávia Barbosa
Diretora de Informação