O mês de Junho chegou e com ele vêm as festas dedicadas aos chamados Santos Populares. De Norte a Sul do País, são muitas as terras que fazem questão de honrar Santo António, São João e São Pedro, com programas que conciliam as componentes religiosa e profana. Na área de abrangência da Arquidiocese de Braga, e por ordem cronológica, têm maior visibilidade as Festas de Santo António de Famalicão, Vila Verde e Amares, as Festas de S. João de Braga e de Vila do Conde e a Festa de São Pedro da Póvoa de Varzim. Rusgas, marchas populares, arraiais, bailaricos, procissões, cascatas, desfiles alegóricos, sardinhadas, espetáculos musicais, atividades desportivas, fogo de artifício e inúmeras diversões são iniciativas incontornáveis nestas manifestações populares, onde também não costumam faltar os manjericos, os balões, o alho porro e os martelinhos. Antes que as festas comecem e os foliões saiam à rua, fomos espreitar como vão ser este ano as antoninas e as sanjoaninas destes seis concelhos de Entre Douro e Minho, destacando as novidades e os principais momentos para que possa também juntar-se às festas da nossa tradição popular.
Antoninas de Famalicão conjugam tradição e modernidade
As festas antoninas de Vila Nova de Famalicão decorrem de 7 a 13 de junho com cerca de meia centena de iniciativas que conciliam tradição e modernidade.
Miguel Araújo e David Fonseca são as principais atrações musicais deste ano, mas as festas concelhias famalicenses vão receber ainda Júlio Pereira, Gil Cadeias, para além de fanfarras, grupos de cavaquinhos, zés pereiras e ranchos folclóricos que ajudarão a dar um toque mais tradicional às antoninas.
Um dos momentos altos das festas são as Marchas Populares que saem à rua na noite de Santo António, 12 de junho, protagonizadas por associações e freguesias do concelho. Um espetáculo onde cada marcha vai procurar distinguir-se das demais com as suas danças e coreografias. “Júlio Brandão e Vila Nova” é o tema escolhido para o desfile deste ano, que abre com a marcha infantil vencedora no cortejo das marchas das crianças que se realiza no primeiro dia das antoninas. Esta é umas das novidades das antoninas de Famalicão que, segundo o vereador da Cultura, Leonel Rocha, “são por excelência” as festas do concelho de Famalicão, convocando todo o concelho para a vivência das mesmas.
O desfile das Marchas Antoninas Infantis conta com cerca de três mil crianças ligadas a instituições educativas do concelho.
Outra novidade nestas festas, adianta Leonel Rocha, é a transferência da Missa Solene em honra de Santo António e da distribuição do Pão de Santo António, no dia 13, da capela para a Praça D. Maria II, um espaço aberto e amplo escolhido de maneira a facilitar o acesso e a mobilidade das pessoas, assim como uma melhor ordenação da distribuição do pão.
A Capela de Santo António, na rua Alves Roçadas, “há muito que se revelava pequena para acolher os milhares de pessoas que todos os anos assistem a estas cerimónias religiosas”, constata o vereador.
Do vasto programa preparado pela autarquia destacam–se, além das Marchas, um dos “ex-libris das festas”, da distribuição do Pão de Santo António e da procissão em honra de Santo António, o desfile etnográfico, no dia 10 de junho, feriado nacional, com a participação de mais de duas dezenas de grupos e ranchos folclóricos.
Nestes sete dias de intensa programação em honra do santo casamenteiro também não faltarão os arraiais, as sardinhadas, os saltos às fogueiras, folclore, iniciativas culturais e desportivas como uma exposição etnográfica no Museu Bernardino Machado, o Campeonato Concelhio de 3 horas de Resistência de BTT, no dia 8, o Grande Prémio de Atletismo Bernardino Machado, dia 9 (domingo), que este ano faz dez anos, ou, no dia seguinte, a Caminhada Camiliana de Famalicão a Seide e a Descida Mais Louca, em Antas S. Tiago.
A programação foi pensada para todos os famalicenses e os milhares de forasteiros esperados na cidade durante os festejos.
“Para celebrar este grande acontecimento preparamos um vasto programa onde a tradição se conjuga com a novidade e os costumes ancestrais são revividos em harmonia com as tendências das novas gerações”, assinala o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, para quem as antoninas “são as festas de Famalicão e dos famalicenses. São a homenagem de um povo a Santo António, casamenteiro e protetor dos pobres, mas são também o grande momento de afirmação da identidade e do orgulho da nossa terra e das nossas gentes”.
O programa, que começa às 10h00 do dia 7 de junho com a inauguração das tradicionais cascatas a Santo António, na Praça 9 de abril, tem ainda como momentos altos a procissão em honra de Santo António, na tarde do dia 13, que percorre as principais ruas da cidade.
No dia 9 de junho, no Parque da Devesa, haverá Missa e bênção dos Animais, numa organização da Associação Amigos dos Cavalos de Famalicão.
O programa inclui ainda, no dia seguinte, uma homenagem ao Dador de Sangue, Eucaristia pelos Dadores e Diretores falecidos e entrega de galardões a dadores de sangue. Nesse dia haverá uma colheita de sangue e colheita de amostras e inscrições de potenciais dadores de medula óssea para o Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Paralelamente, decorrerá o III Concurso de Quadras Populares, “Santo António e a Mobilidade”. Os concertos de David Fonseca, no dia 9 de junho (domingo) e de Miguel Araújo (dia 11) têm lugar na Praça D. Maria II e são de entrada livre.
Marchas populares passam para a tarde de Santo António
As Festas de Santo António de Vila Verde apresentam este ano duas novidades: o regresso do torneio de futebol juvenil concelhio e a mudança das Marchas Populares de Santo António para a tarde do dia 13 de junho.
Orçadas em cerca de 150 mil euros, as festas antoninas realizam-se de 12 a 16 de junho com um programa diversificado de iniciativas que se desenvolverão em oito espaços da vila, procurando valorizar os costumes e as tradições do concelho, mas também as suas paisagens, património e recursos naturais, num contexto de “promoção do território” e do seu potencial turístico, como assinala o presidente da Câmara, António Vilela.
Na Praça de Santo António vão decorrer as rusgas, marchas, espetáculos musicais e o festival de folclore luso-espanhol; na Avenida Professor Machado Vilela terão lugar o After Party, o Festival da Febra e a venda ambulante; na Praça da República e Rua Bernardo Brito irá realizar-se o Festival de Folclore Concelhio e a Mostra de Talentos; na Praça de Lhomar o Concerto Filarmónico; no Campo da Feira estarão concentradas as diversões; o Estádio Cruz do Reguengo receberá a corrida de cavalos e o torneio de futebol de iniciados; e o Campo de Tiro a prova de tiro aos pratos e o torneio de malha de Santo António.
Calema, Toy e Cuca Roseta são os artistas que este ano a autarquia contratou para animar os espetáculos noturnos, os quais atraem sempre uma multidão ao centro de Vila Verde.
Pela primeira vez, as Marchas Populares vão decorrer na tarde do Dia de Santo António, 13 de junho, a partir das 15h00, com um desfile de crianças e adultos e a apresentação em palco na Praça de Santo António. Um evento que tem registado uma participação “muito forte” de crianças e até de idosos, proporcionado um convívio intergeracional.
Para esse dia, feriado municipal, está reservada também a Mostra de Talentos Vozes de Santo António, na Praça da República, um espetáculo com início às 18h00 que aposta em novas revelações locais e na juventude.
Este ano, o Cortejo da Tradição sai na tarde do dia 15 e conta com cerca de 30 carros alegóricos das freguesias, Associações e Instituições de Solidariedade Social do concelho.
As Festas Concelhias de Vila Verde começam às 19h00 do dia 12 de junho com a abertura do X Festival da Febra. Na Noite de Santo António haverá ainda o desfile e a atuação das rusgas, cantares ao desafio e as tradicionais fogueiras. É nesta noite que se juntam no palco e nas ruas tocadores de cavaquinhos, bombos, recorecos, pandeiretas e concertinas. Instrumentos típicos da música regional, acompanhados pelas vozes dos “cantadores e cantadeiras” que interpretam as desgarradas.
A Câmara de Vila Verde inclui na programação também as Festas de Santo António de Valdreu, onde se realiza a tradicional bênção dos animais no lugar de Mixões da Serra (9 de junho), e de Revenda, na freguesia de Travassós (22 e 23 de junho).
A vereadora da Cultura da Câmara de Vila Verde refere que a autarquia procura de ano para ano melhorar as festas, apostando em “grandes cartazes e grandes figuras, para conseguir trazer a Vila Verde um número significativo de pessoas, em primeiro lugar os Vilaverdenses”.
Segundo Júlia Fernandes, estas são umas festas “feitas pelo povo e para o povo”, daí o envolvimento todos os anos de muitas instituições e associações do concelho que nestes dias mostram o que melhor fazem ao longo do ano e trazem aquilo que são as tradições locais.
As festas concelhias de Vila Verde não ficariam completas sem a componente religiosa que tem o seu ponto alto na tarde de 16 (domingo) com a Majestosa Procissão em honra de Santo António, que integra os andores de todos os Santos Populares e conta com a participação da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, da Banda Musical de Vila Verde, da Banda Musical de Aboim da Nóbrega e dos Escuteiros de Vila Verde.
Gigantones e cabeçudos regressam às festas antoninas de Amares
As Festas de Santo António de Amares recuperam este ano o desfile de gigantones e cabeçudos, uma tradição antiga que promete atrair muita gente ao centro da vila. Os bonecos típicos das festas populares vão desfilar no centro de Amares na primeira tarde das festas, 9 de junho, domingo, a partir das 14h30, graças a uma parceria com as festas de S. João de Braga.
Outra novidade nestas antoninas, que decorrem até 16 de junho, é o Hino de Amares que será entoado em todos os concertos das antoninas “para as pessoas começarem a assimilar esta música”, composta pelo Centro de Estudos Musicais Luís Capela, de Amares, adianta João Andrade, da Associação Festas Antoninas de Amares (AFAA).
Segundo o dirigente, este ano há também uma “aposta forte” na animação da tarde infantil do dia 15 de junho, sábado. Batatinha é a figura central que promete divertir os mais novos.
A introdução de copos reutilizáveis, na tentativa de acabar com os de plástico, é outra das novidades nas festas concelhias de Amares que vão oferecer grandes espetáculos com os Anjos (13), GNR, Jimmy P e Piruka (15). Estes dois últimos a pensar no público mais jovem.
João Andrade não tem dúvidas de que as antoninas de 2019 apresentam uma cartaz “forte”, um dos “maiores de sempre”, ainda que não seja dos mais onerosos dos últimos anos. O orçamento ronda os 115 mil euros, assegurando o Município 60 mil euros, além de apoio logístico.
“Nós ainda precisamos de ter um cartaz forte, ao contrário de outras festas que já estão enraizadas. As antoninas de Amares, nos últimos cinco anos têm caminhado para a consolidação, ainda não estão ao nível que nós queremos, mas acredito que temos um cartaz que faz frente às outras festas populares”, diz o dirigente.
O Município e a AFAA aguardam milhares de pessoas, sobretudo nos principais dias de festejos. “Na noite de sábado, em que atua Piruka e dois Djs de Amares, esperamos chegar às 20 mil pessoas”, aponta João Andrade.
Além dos concertos, as marchas populares de Santo António, na noite do dia 12, são outro dos grandes atrativos das antoninas de Amares. Estão inscritas para o desfile seis marchas, de freguesias do concelho. A Associação desejava uma participação mais alargada para animar esta noite popular que termina com uma atuação do projeto musical Insert Coin.
No dia 13, quinta-feira, sai às ruas, a partir das 18h00, a majestosa procissão em honra de Santo António, com três dezenas de andores e mais de uma centena de figurados. É o maior cortejo religioso do concelho de Amares.
O programa mantém os tradicionais eventos desportivos como o concurso de pesca e a prova de ciclismo, no dia 9 de junho, que vai na 63.ª edição numa parceria com a Associação de Ciclismo do Minho.
“É das provas mais antigas e é uma tradição que queremos manter”, assevera o dirigente da AFAA. Esta prova, conta com cerca de 300 ciclistas.
O presidente da Câmara de Amares destaca a importância das festas concelhias para a concretização daqueles que são os principais objetivos do município, nomeadamente a promoção do território, a alavancagem da economia e a divulgação e valorização da identidade, cultura e produtos do concelho.
“As antoninas têm um impacto muito forte na nossa economia”, destaca Manuel Moreira.
No sentido de atrair cada vez mais foliões, o Município e a Associação Festas Antoninas de Amares procuraram elaborar um programa diversificado e do agrado de todas as faixas etárias, dos mais jovens aos mais velhos.
Para Manuel Moreira, o “momento mais alto” das festas é a atuação das marchas populares, na noite de Santo António. As marchas infantis, no dia anterior, 11, organizadas pelos centros educativos, são outro momento que o autarca destaca.
As festas terminam no domingo, 16, com o II Encontro de Concertinas e o Festival Folclórico.
Marchas luminosas distinguem Festa de S. João de Vila do Conde
As festas de São João de Vila do Conde oferecem este ano 24 dias de programação. Um extenso cartaz recheado de atividades que procuram manter as principais marcas das sanjoaninas vilacondenses, as quais têm particularidades “muito identitárias” que as “tornam diferentes” de outras festas vizinhas.
Isto porque existe em Vila do Conde uma tradição ancestral de dois ranchos da cidade, o do Monte e o da Praça, que fazem da noite de S. João uma “noite única, vivida com muito orgulho e bairrismo”, realça a presidente da Câmara, Elisa Ferraz.
Estas duas associações, num despique interessante, apresentam-se em marchas na noite de S. João, tornando aquele um momento “muito especial”, com milhares de pessoas a assistir ao desfile.
Depois das Marchas Luminosas do Rancho do Monte e da Praça, respetivamente no Monte do Mosteiro e na Praça de S. João, a cidade fica ainda mais radiante com o espetáculo de fogo de artifício, cachoeira, aquático e piromusical no estuário do rio Ave.
O município de Vila do Conde está em festa até ao dia 25 de junho com numerosas organizações que têm muito a ver também com aquilo que é a vivência do concelho. Segundo Elisa Ferraz, o programa integra os eventos “mais significativos e tradicionais” das festas de São João, com destaque para as mencionadas marchas, os concertos de bandas de música, a procissão em honra de S. João Baptista, a tradicional “Ida à praia” dos Ranchos do Monte e da Praça, entre outros.
Os espetáculos musicais são dos maiores atrativos das sanjoaninas. Este ano, a Câmara Municipal e a Comissão de Festas apostam nos artistas portugueses Toy (noite de 7 de junho), Mariza (15), Miguel Araújo (22) e os UHF (23).
Outro momento muito aguardado pelos vilacondenses, em particular pelas rendilheiras, é o desfile de moda “Bilros 2019”, no dia 8 de junho, que é também um concurso de moda, e que este ano apresenta uma temática relacionada com a proteção da biodiversidade.
O município tem procurado que todas as freguesias do concelho se façam representar e tenham um envolvimento ativo, o que acontece em eventos como os Mastros de São João e o Cortejo de Mordomas e Etnográfico, que proporcionam “momentos únicos” nestas sanjoaninas.
A componente religiosa é outra marca que distingue as sanjoaninas de Vila do Conde. No dia 24 de junho, Dia de S. João e feriado municipal, sai à rua a Procissão em honra do padroeiro de Vila do Conde, S. João Baptista, ao que se segue um concerto da Banda de Música de Belinho e da Sociedade Musical 1.º de Agosto, na Praça Vasco da Gama.
A Câmara Municipal e a Associação de Festas estão à espera de uma “enorme afluência” de pessoas à cidade, dada a diversidade do programa, envolvendo todas as freguesias do concelho, e a aposta nos concertos com artistas de renome.
Elisa Ferraz destaca a importância das sanjoaninas para o reforço da identidade e convívio dos vilacondenses, elegendo como palavras-chave da programação “alegria e participação”.
Orçadas em 250 mil euros, o mesmo valor dos últimos anos, as festas concelhias de Vila do Conde estão a ser promovidas no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e também em Espanha, nomeadamente na Galiza (Santiago de Compostela), numa ação com a Turismo do Porto e Norte.
Mais de mil crianças no arranque da Festa de S. Pedro da Póvoa
Póvoa de Varzim prepara-se para viver 13 dias intensos de animação e folia com as festas concelhias de S. Pedro.
De 25 de junho a 7 de julho, as ruas da cidade estarão decoradas e iluminadas a preceito para receber os milhares de pessoas que todos os anos participam das muitas iniciativas propostas pela autarquia.
O artista brasileiro Nego do Borel é o nome mais sonante de um cartaz que alia tradição e modernidade.
As festividades abrem com o cortejo S. Pedrinho e a Pequenada, no dia 25 de junho, no Passeio Alegre, que contará com a participação de mais de mil crianças dos jardins de infância do concelho, as quais atuarão de seguida no Auditório da Lota, no porto de pesca da cidade, num espetáculo colorido em que vão imitar os maiores com as rusgas preparadas na escola.
“É uma forma que nós temos de assegurar o futuro das festas de S. Pedro”, diz o vice-presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.
Outro evento que contribui para a preservação das festas, segundo Luís Diamantino, são os Tronos de S. Pedro que serão inaugurados na noite do dia 27, nos Bairros de Regufe, Belém, Mariadeira, Norte Matriz e Sul. Cada um destes bairros esmera-se para apresentar o trono mais bonito aos olhos dos muitos visitantes que ali se deslocam durante as festas.
Um dos momentos mais aguardados pelos poveiros é a Noitada de S. Pedro, de 28 para 29 de junho, em que haverá muitas sardinhas a assar e vinho nas ruas da cidade, com animação e muita gente a circular até ao amanhecer.
Manda a tradição que famílias inteiras vão para a rua assar sardinhas, não só para comer, mas também para oferecer a quem passa.
Segundo Luís Diamantino, todos os anos aumenta o número de pessoas a cumprir esta tradição. “A Câmara Municipal cede muitos fogareiros às pessoas que os pedem”, refere.
As Rusgas, dos vários bairros, durante a noitada de S. Pedro, percorrem as ruas da cidade e visitam os bairros uns dos outros.
No dia 29 de junho, Dia de S. Pedro e feriado municipal, o programa inicia-se com a celebração da missa em honra do santo, às 11h00, na Igreja da Lapa. De tarde, depois de uma arruada pela Banda Musical da Póvoa de Varzim e Banda Marcial de Gueifães, entre a Igreja Matriz e a Praça do Almada, e de um concerto pelas mesmas bandas junto aos Paços do Concelho, onde ocorrerá a saudação às autoridades e a interpretação conjunta do tema “S. Pedro Poveiro”, sai a Majestosa Procissão de S. Pedro da Igreja Matriz em direção à Igreja da Lapa, incorporando os três Santos Populares: S. Pedro, Santo António e São João.
Nesta procissão, com centenas de figurantes, fazem-se representar também todas as Juntas de Freguesia da Póvoa e todos os bairros da cidade.
À noite, em frente ao Casino da Póvoa, haverá um grande concerto com o artista brasileiro Nego do Borel.
No dia 30 de junho (domingo), da parte da manhã, realiza-se a XXXI Corrida/Caminhada de São Pedro, na Marginal da Póvoa, com mais de mil participantes. De tarde, às 16h30, tem lugar, no Cine-Teatro Garrett, o Concerto pela Banda do Exército, no âmbito das comemorações do Dia da Escola dos Serviços e dos 150 anos do Serviço de Administração Militar.
Às 22h00 sai o Cortejo Luminoso com todas as Rusgas de S. Pedro de junto do Estádio do Varzim, percorrendo toda a Avenida dos Banhos (Marginal) até à estátua de S. Pedro, local onde cada uma das rusgas fará uma pequena atuação. Cada bairro incorpora aí todos os componentes também das antigas rusgas.
O cortejo costuma atrair uma multidão de pessoas que enche toda a Marginal.
A animação volta à rua no dia 5 de Julho com a 2.ª Noitada de S. Pedro, tendo cada bairro o seu próprio cartaz. Além de sardinhas, vinho e música, nesta noite cada bairro lança o seu fogo de artifício ao mesmo tempo, num espetáculo singular que ilumina toda a cidade.
No sábado, 6 de julho, último dia das festas, a Confraria dos Sabores Poveiros vai tentar, na Praça do Almada, a partir das 11h00, juntar “O maior Arroz de Sardinha do mundo”, para o inscrever no Guiness Book of Records.
À noite, pelas 22h00, tem lugar um espetáculo com todas as rusgas da Póvoa, no Estádio do Varzim S.C. Um momento com um “colorido especial em que o campo fica repleto”. “Vem muita gente da região para ver este espetáculo”, refere Luís Diamantino. As festividades encerram com um espetáculo piromusical, na Avenida dos Banhos, Largo do Alto do Martim Vaz e Marginal Norte.