Opinião

“Quem vai ficar com uma desequilibrada como eu?”

Foi quando aceitou a imperfeição – sua e da vida – que Carolina Granja se permitiu ser feliz. Deixou a advocacia para trás, amou-se e encontrou-se. Com 29 anos é autora do blogue “Diário de uma Courgette” e do E-book “Sete Erros que te impedem de ser feliz”. Hoje em dia dedica a vida a ajudar outras mulheres a (re)apaixonarem-se por si mesmas e a serem felizes à sua maneira. Desafiamos a Carolina, que aceitou partilhar com a Minha como tudo começou.

Durante grande parte da minha vida fiz a mim mesma esta pergunta… Vezes e vezes sem conta.

Sentia-me perdida. Sentia-me descontrolada. Sentia um turbilhão de emoções dentro de mim, que não conseguia compreender, nem domar.

A verdade, a mais crua das verdades… É que eu não gostava de mim. Em certos momentos odiei-me até. E por isso não conseguia acreditar, não conseguia aceitar que outra pessoa, fosse quem fosse, se interessasse e gostasse verdadeiramente de mim.

Dúvidas, medos, inseguranças. Desconfianças, discussões, noites e noites sem dormir.

7 Erros que te impedem de ser feliz: E-book por Carolina Granja

Sentia-me ameaçada por qualquer mulher. Construía centenas de cenários na minha cabeça, conjeturando todas as mentiras que o homem ao meu lado estaria a contar-me. Tremia de medo só de pensar na hipótese de ser abandonada. Umas vezes em silêncio, outras alto e bom som, desconfiei, confrontei e receei. E sofri, à séria, por causa disso.

Porquê? Para quê?

Durante algum tempo achei que o problema estava nos outros. Que a pessoa que amava não me compreendia e não se esforçava para que a nossa relação resultasse. Que as outras mulheres eram umas “oferecidas” e tentavam destruir as minhas relações.

Mas não… O problema não eram os homens que fizeram parte da minha vida, nem as outras mulheres.

O problema era eu, e o facto de eu não gostar de mim, de não me achar merecedora de amor, carinho e respeito. E só quando percebi isso e me virei para dentro, deixando de responsabilizar os outros pelo que sentia, as coisas começaram a mudar.

Hoje sei que quero, posso e mereço ser amada por um homem doce e gentil que me aceite como sou.

Aceito, e acredito nesse amor, porque ME AMO.

E isso… muda tudo.

 

Carolina Granja
www.carolinagranja.com
Instagram: @carolinacgranja

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