Finanças

Como tornar as crianças lá de casa mais responsáveis enquanto consumidores

A educação financeira deve começar desde cedo, em casa, para que as crianças aprendam não só o valor do dinheiro, mas também, de forma consciente, como é importante saber geri-lo para, mais tarde, conseguirem fazer crescer os seus recursos. Vivemos num mundo em que somos constantemente bombardeados com incentivos ao consumo – seja através da televisão, do telemóvel, do computador ou até das próprias brincadeiras. E o mesmo acontece com as crianças, que muitas vezes absorvem essas mensagens sem filtro. Por isso, é fundamental que os pais estejam atentos, ajudando os mais pequenos a desenvolverem espírito crítico: ensinar a reter o que é verdadeiramente importante, a fazer escolhas acertadas e a perceber de que forma essas decisões podem influenciar não só a sua vida, mas também a vida financeira da família. Um dos pilares mais importantes para o crescimento saudável de uma criança é o exemplo. As crianças aprendem sobretudo pelo que observam e não apenas pelo que lhes é dito.

Se veem os pais a gerir bem o dinheiro, a ponderar antes de gastar, a comparar preços, a dar valor às pequenas poupanças, é natural que repliquem essas atitudes. No dia a dia, há inúmeras formas simples de lhes transmitir esta consciência financeira. Pequenos gestos, como lavar os dentes sem deixar a torneira aberta, apagar as luzes quando se sai de uma divisão, ou utilizar uma lista de compras para evitar gastos desnecessários, são exemplos práticos que ajudam a criar hábitos de responsabilidade. Além disso, a prática e o exemplo aceleram a aprendizagem. Quando, por exemplo, se faz uma compra por impulso e mais tarde se percebe que foi desnecessária, é importante explicar isso à criança. Mostrar que todos podemos errar, mas que o mais importante é aprender com os erros, ajuda-os a construir uma relação mais saudável com o consumo. Incluir as crianças no planeamento das compras familiares é outra ferramenta poderosa.

Pode começar por algo simples: criar uma lista de compras, definir um orçamento, comparar preços no supermercado, identificar promoções que realmente valham a pena e discutir em conjunto se determinado produto é mesmo necessário. Desta forma, as crianças passam a fazer parte de uma aprendizagem constante e natural, que lhes permitirá tornarem-se adultos mais conscientes e organizados. Falar de dinheiro com naturalidade, ajustando a linguagem à idade da criança, também é essencial. Explicar, por exemplo, que se um café custa 0,90€ e pagamos com 1€, vamos receber 0,10€ de troco. Incentivar a criança a conferir o troco e a reconhecer as moedas não só desenvolve a sua autonomia como também reforça conceitos de matemática de forma prática. Outro passo importante é dar-lhes a oportunidade de gerir pequenas quantias, através de uma semanada ou mesada, conforme a idade. Esta prática permite-lhes perceber a importância de definir prioridades, poupar para um objetivo e resistir a gastos impulsivos.

A experiência de juntar dinheiro para concretizar um sonho, seja um brinquedo desejado ou uma atividade especial, é extremamente enriquecedora e reforça valores como o esforço, a paciência e a gratificação adiada. Por fim, vale sempre lembrar: as crianças são os melhores alunos do mundo! E com a Milla, terão sempre acesso a histórias divertidas e educativas, que, com a ajuda fundamental dos pais, os verdadeiros heróis desta missão, irão preparar os pequenos para serem adultos mais responsáveis, conscientes e financeiramente equilibrados.

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