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JOÃO DIAS, AO SOM DE UMA GUITARRA

João Dias, de 28 anos, sonha com a música desde pequeno, muito por influência do seu pai que sempre tocou guitarra e lhe passou esse “bichinho” pelo mundo musical.

Hoje, formado em performance de guitarra e mestre em ensino de música, João é músico e faz-se acompanhar sempre pela sua guitarra.

Para o músico, tocar guitarra é a forma mais bonita e mágica de comunicar, não sendo necessárias as palavras para se expressar. «Expresso-me exclusivamente através das notas que produzo na minha guitarra, o que é um desafio que me estimula em altas doses», afirma.

João participou no Got Talent em 2020, foi um dos finalistas, acabando por ficar no Top 3, e confessa que os seus grandes objetivos com esta participação foram testar os seus limites enquanto artista, dar-se a conhecer e fazer com que o público perceba que é possível fazer música e desfrutar dela apenas com uma guitarra.

Mais recentemente, o artista lançou o seu primeiro disco de originais, intitulado “Fósforo”. É um trabalho composto por temas da sua autoria, que escreveu enquanto viveu em Espanha, todos eles com alguma referência especial… momentos, cidades, amigos ou estilos musicais que conheceu naquele país

Este é um disco gravado em trio, ou seja, composto por guitarra, bateria e contrabaixo, havendo, por isso, uma grande combinação de jazz, flamenco e também música popular. A este tipo de sonoridade dá-se o nome de “fusão”, mas João confessa não gostar do nome, preferindo apenas pegar na guitarra, tocar e deixar que as pessoas façam os seus julgamentos, críticas e inventem até um nome para o tipo de música que compõe o seu disco. «Aguardo curioso», afirma o músico.

Quanto a projetos futuros, o artista diz ter alguns temas novos mas pretende aguardar pelo feedback deste primeiro disco e, talvez daqui a um ou dois anos, voltar a gravar outro.

Confidencia-nos ainda que está a iniciar um projeto inovador e diferente, numa empresa que nada tem a ver
com música, mas onde está contratado para dar formação musical aos funcionários. Os objetivos passam por criar uma espécie de tuna com os trabalhadores, musicar projetos do departamento de comunicação e tem ainda livre arbítrio para andar pela empresa a tocar e a partilhar momentos musicais improvisados com os funcionários.

Um percurso que tem sido traçado da melhor forma para o artista, mas ainda com bons planos para o futuro. E claro, sempre acompanhado pela sua guitarra.

 

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