Como uma empresa familiar, a R3ady to Play acredita firmemente em limitar o impacto que tem sobre o planeta em prol das próximas gerações. Desde 2017, Diana Pais, fundadora e criativa da marca, tem como missão criar roupa que resista ao dia-a-dia das crianças, que possa ser herdada e levar memórias através de gerações. “Se a roupa contar uma história, será mais difícil deitá-la fora” é o lema da fundadora. Inspirada nas brincadeiras e aplicando à estética os princípios do desenvolvimento infantil, tem um universo que nunca é estático, promovendo o jogo livre e estimulando todos os sentidos. A marca pretende ir contra a massificação da indústria da moda, produzindo em pequenas quantidades e valorizando a longevidade, o trabalho manual, a sustentabilidade e a criatividade. Para além disso, todas as peças são desenhadas e produzidas em Portugal, feitas em algodão proveniente de excedentes de fábricas têxteis. Diana trabalha com fornecedores certificados, criando relações duradouras e com garantia do respeito pelos direitos dos trabalhadores.
Foco na sustentabilidade ambiental em várias frentes:
– A marca tem preferência a fábricas com eficiência energética e com boas práticas para redução de resíduos e reciclagem;
– As práticas de corte na R3ady to play são eficientes de forma a reduzir a quantidade de resíduos gerados no processo de produção;
– A marca preocupa-se em reciclar ou a reutilizar todo o detrito de tecido gerado no processo de produção;
– Incentiva e promove formas de reparar e/ou reutilizar peças de roupa;
– Oferece ainda descontos em compras futuras quando os clientes enviam de volta os seus produtos usados, para reparação ou up-cycling.
Processo de produção transparente
Para ser uma marca mais responsável, é importante produzir em menor quantidade e selecionar a matéria-prima de forma a ter o menor impacto possível. Por isso, algumas peças são feitas por Diana, no seu atelier, em Setúbal. Já as encomendas maiores são feitas numa pequena confecção do norte de Portugal, em Barcelos. Quanto ao tecido, este é proveniente de excedentes de produção e do stock parado (o chamado dead-stock), de forma a não desperdiçar recursos económicos e ambientais. É também por este motivo que as colecções são limitadas e únicas.
Up-cycling
É o processo de utilização de produtos, resíduos, peças aparentemente inúteis ou com destino ao lixo, na criação de novos produtos, sem desintegrar a peça, numa função diferente da qual o produto ou partes dele foram inicialmente projetados.