Efeméride

É de pequenino…

São crianças e jovens que fizeram (e fazem) a diferença no mundo. Desde uma boa utilização das redes sociais até hobbies que se tornaram verdadeiras obras de caridade, todos eles trabalharam para ajudar outras pessoas. Conseguiram matar a fome, chamar a atenção de líderes mundiais, fornecer roupa e educação a quem mais precisa. Hoje damos-lhe a conhecer um pouco da vida de seis crianças extraordinárias que não viram na idade limitação para os seus sonhos.

Melati e Isabel Wijsen

Melati e Isabel Wijsen tinham apenas dez e doze anos quando começaram uma campanha para banir os sacos plásticos de Bali, Indonésia, de onde são oriundas. A “Bye Bye Plastic Bags” nasceu em 2013 e entretanto já se tornou num movimento juvenil internacional. Na altura, as duas crianças sentiram-se inspiradas pelas ações do Ruanda neste sentido e tentaram repercutir a mesma iniciativa. Bali já é livre de sacos plásticos e a Indonésia sê-lo-á em 2021.

Nicholas Lowinger

Ainda Nicholas era um adolescente quando conheceu um rapaz e uma rapariga, irmãos, que frequentavam a escola à vez por apenas possuírem um par de sapatos que alternavam entre os dois. Nicholas ofereceu uns ténis ao rapaz e, achando o gesto insuficiente, criou uma organização sem fins lucrativos para ajudar mais crianças e jovens com problemas semelhantes. A “Gotta Have Sole” já permitiu que milhares de pares de sapatos fossem doados a crianças desfavorecidas.

Jahkil Jackson

Com nove anos apenas, Jahkil ajudou a sua tia numa ação de voluntariado, nomeadamente distribuindo comida numa casa para sem abrigo. Jahkil ficou tão impressionado que decidiu fazer ainda mais para ajudar: fundou o projeto “Am I” e, desde então, milhares de “Blessing Bags” com comida, artigos de higiene e até meias são distribuídos pelas pessoas desfavorecidas de Chicago.

Iqbal Masih

Iqbal tinha dez anos quando conseguiu libertar-se da escravatura de que era alvo no Paquistão. Depois disso tornou-se no líder de um movimento para pôr fim ao trabalho e escravatura infantis, ajudando mais de três mil crianças a fugir. Viajou também pelo mundo como porta-voz do movimento. Foi assassinado em 2012, mas a sua obra perdura no tempo.

Bana al-Abed

Bana é a prova viva que as redes sociais não têm de ser vazias. Com sete anos decidiu usar o Twitter para retratar na primeira pessoa as atrocidades que aconteciam na Síria. Com a ajuda da mãe para dinamizar a conta na rede social, Bana já conseguiu ser notada por líderes mundiais que começaram a agir depois de verem os relatos da criança.

Mary Grace Henry

Mary adorava costurar e decidiu fazer do seu hobbie uma forma de ajudar os outros. Com 12 anos apenas começou a tentar angariar dinheiro para contribuir para a educação de raparigas desfavorecidas através da venda das fitas para o cabelo que costurava. Todo o dinheiro que ganhava revertia para a causa. O projeto “Reverse the Course” ganhou amplitude de tal forma que se tornou numa fundação que já vendeu milhares de acessórios que ajudaram centenas de raparigas no Kenya, Uganda, Paraguai e Haiti.

 

 

 

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