entrevista

EM OFF com Adão Silva | Cartoonista, desenhista e ilustrador

Numa mesa onde cabem Spielberg, Tolentino Mendonça e um prato fumegante de arroz de marisco, entra também a imaginação sem limites de Adão Silva. Cartoonista, desenhista e ilustrador, vive entre o traço certeiro e a gargalhada cúmplice, sempre com um caderno na mala, açúcar no café e uma banda sonora a puxar pelos clássicos dos Queen. Observador por natureza, encara a vida com humor, curiosidade e uma boa dose de leveza… afinal, entre rascunhos e “rabiscos”, o “show” tem mesmo de continuar. É com esse espírito descontraído que recebemos o nosso convidado em mais um EM OFF!

 

Qual seria o título da sua autobiografia?

“Quem é e ao que vem?” (foi um comentário que li nas redes sociais depois do primeiro cartoon na imprensa bracarense).

Se pudesse viver dentro de um filme, qual escolheria?

Uma animação da Disney ou uma comédia ligeira qualquer.

Uma palavra que o descreve, atualmente?

Observador.

Qual é a sua música preferida?

“The Show Must Go On” dos Queen.

Quem gostava de ter como convidado/a num jantar?

José Tolentino de Mendonça. Ainda gostaria de o ver como 2.º Papa português, sem o azar do primeiro, claro. Ainda tem tempo… Se for possível, mais um na mesa, Steven Spielberg! Garçon, mais uma cadeira, por favor!

Se só pudesse comer um prato para o resto da vida, qual seria?

Arroz de marisco.

Café ou chá? Com ou sem açúcar?

Ambos, sempre com açúcar.

Qual é a sobremesa que nunca consegue recusar?

Baba de camelo.

Verão ou inverno? E porquê?

Verão, estamos mais leves até no vestuário, a pele melhora, praia, ar livre, gelados, etc.

Um livro que o marcou?

“O Código Da Vinci”, comprei-o pensando ser uma biografia antes da “febre” por cá e gostei do enredo misturando factos, locais que conhecia (outros fiquei a conhecer) e ficção.

Qual é a sua cidade de eleição?

Braga e Porto são óbvios “suspeitos” pelo berço, ligações familiares e de amizade. De visita, Barcelona, Madrid e Paris (já gostei mais, tornou-se violenta em algumas zonas).

O que não pode faltar na sua mala ou mochila?

Caderno e caneta. Agora acompanhados do meu Kobo.

Qual seria a sua habilidade superpoderosa?

Abrandar o tempo para acompanhar tudo. Ou super-velocidade.

Qual é a primeira coisa que vê no telemóvel de manhã?

As horas e mensagens deixadas (quando calha).

Se pudesse dominar instantaneamente uma nova língua, qual seria?

Desde o liceu tinha curiosidade com o alemão (obrigatório era o inglês e francês).

Qual é o seu lema de vida?

Um dia de cada vez com um sorriso.

O que faz para se animar num dia mau?

Rabiscar com música, preferencialmente dos anos 70 aos 90.

Preferia viajar para o passado ou para o futuro? Porquê?

Curioso com o passado, sempre gostei de História, mas espreitar o futuro dava jeito para os cartoons – e para o Euromilhões. Em ambos, na condição de voltar, claro. Ou nem me metia na máquina.

Viagem de sonho?

Já fui às Maldivas, que queria, mas adio constantemente por vários motivos Roma e Florença, que sei que adoraria.

Clube do coração?

Não tenho. Na família tenho Benfiquistas e Braguistas. Mas vou acompanhando a Seleção Nacional nos campeonatos.

Qual foi a coisa mais inesperada que aprendeu recentemente?

Que o Martelinho (tira de BD satírica nas Autárquicas do Diário do Minho) tem cada vez mais razão.

Qual é o seu guilty pleasure? (Ou seja, que coisa gosta tanto de fazer, mas gosta pouco de confessar?)

Abuso demasiado de chocolates e doces.

Qual o maior medo que tem?

Perder os que mais gosto (para a morte. Quando é para seguir a vida, desde que saiba como estão, aí estou sossegado).

Quem é o seu ídolo?

Os meus pais.

Uma memória que nunca esquecerá?

Os tempos de escuteiro e militar.

 

 

 

 

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